quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Quase...


É amanhã, vida...
Diz que não esqueceu
Diz que valeu

Não faz isso
Vai, ao menos um olhar desapontado
Um sorriso mal dado
Uma lágrima escondida...
Apenas lembra...

Tantos planos, lembra?
Tanta felicidade trazida com tal motivo
Tanto tudo...
Agora, tanto nada...

Lembra, vida...
Não diz que esqueceu...
Diz-me que valeu

Não diz ser só eu
quem agora chora ao lembrar
Tá, pode dizer que só eu quero aquilo tudo reviver



Mas não diz que não lembra...
Ao menos a lembrança
Ao menos uma dorzinha
Não diz ser só eu a tal masoquista
dessa história já falida

Lembra, vida...
Ao menos um olhar perdido
Entre tantos sorrisos
Tão certos e decididos...

Lembra, amor
Lembra...
Lembra?

Pois é...
Feliz quase um ano de namoro...



(...)

Por: Ana Lieby BC=';'=.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

“Amar...”





Amar...
O que é amar?
Como é amar?
Como saber se amando está?
Amar não é só sentir borboletas no estômago, não é só viver sonhando. Amar não é só querer estar perto, não é só sentir saudade mesmo a uma distância de um, três ou duzentos metros. Amar, muito menos seria se apropriar do outro, tomar-lhe como seu e tornar a vida dele como a base da sua. Amar é sentir aquela dor gostosa do medo da perda e achar bom isso, pois uma vez que sentimos medo de perder aquela pessoa, é porque a temos por perto. Amar é saber que ele está o mais próximo possível e ainda assim não achar suficiente toda aquela mísera (aparente) proximidade. É ver no olhar do parceiro tudo aquilo que lhe falta no mundo inteiro. E entendê-lo até mesmo no silêncio. É vê-lo sorrir e sentir como se fosse o seu, aquele sorriso. É deixá-lo ter liberdade, mas também ter medo das conseqüências da mesma. 
É tê-lo decorado em sua mente, cada mania, cada gesto, cada característica, feição, raiva, alegria, fala, olhar, sorriso, tudo, em sua mente. É saber que quando a saudade – sentimento cruel para os bobos apaixonados – aperta, basta fechar os olhos e ver todas as características dele ali, ao seu lado, ou melhor, ao seu interior. É saber que pode durar por toda uma eternidade, ou melhor, saber que pode acabar ali mesmo, naquele momento, lhe fazendo tirar melhor proveito de tudo isso, pelo simples fato de ter te tomado, por todo e completo corpo, o medo. Medo... Amar é saber a infinidade de medos existentes: medo de perdê-lo, medo de outra aparecer, medo de magoá-lo, medo pela segurança dele, medo por besteira, medo por coisas sérias, medo de deixá-lo só e, entre todos, o pior, o medo de descobrir que aquele sorriso que você tanto prezava, pode existir sem que você seja um motivo para isso.
Amar é simplesmente amar! Simplesmente viver, se entregar, ser impulsiva, mas tomar cuidado com o impulso, ser forte o bastante para o fim, mas mais forte ainda, para pedir todos os dias que não acabe. É ter raiva de não conseguir pensar em mais nada, só nele, nos momentos com ele, enfim... É tudo fazer lembrar ele, até o vento que passa, dando-lhe inspiração para escrever sobre um tudo, sobre ele, ou até mesmo sobre nada! É aquela vontade que lhe faz ficar o tempo todo com o celular na mão, e mesmo que se chateie por ele não ter ligado, a um simples toque do celular, corre para ver se é ele, mas decepciona-se ao ver ser apenas um alarme. 
É ficar feito besta esperando uma notícia, um sinal de vida, uma simples mensagem, ou ao menos, uma ligação perdida e ver que você recebe tudo isso, mas de outras pessoas, não dele! É sair gritando de raiva e xingando-o por toda a casa por não ter a capacidade de nada daquilo fazer, mas ao toque do celular, o toque certo dessa vez, esquecer toda essa raiva e por mais que queira fingir que não liga mais, fica toda abobalhada com a voz dele no celular. É prestar atenção aos mínimos detalhes, é aprender que tudo aquilo, que antes parecia “clichê”, é real, e que um “eu te amo” pode ser mais difícil de dizer do que pensa. É tornar-se abobalhada, dependente – não importa o quão independente você seja, você precisa daquela pessoa nem que seja para dizer que não precisa dela e derreter-se ao ouvir a resposta dele em meio à sua bruta fala: “que pena, pois eu NECESSITO de você!” – romântica, “clichê”, “preguenta”, feliz, carente, mais forte do que pensa, mas descobrir que é mais gostoso dividir e deixar transparecer certas fraquezas. É ser orgulhosa, mas baixar toda essa guarda para parar uma briga. É odiar brigar, mas sentir necessidade de uma. É estar aqui, mas com o pensamento ali, no coração do outro.
É escrever cartas e textos como este e sentir lágrimas caírem, Deus sabe lá o porquê. É saber que amor pode ser de várias formas: entre mãe e filhos, amigos, Deus e os seres, enfim, mas só querer falar desse amor que jorra, transborda e aflora em um pequeno e fundamental órgão seu. É sentir sempre aquele frio na espinha, o mesmo frio depois de anos com aquela mesma pessoa. É ficar tão nervosa que ao ouvir um “eu te amo”, começar a falar da mãe a levando ao otorrino, médico que você detesta... Por quê? Sei lá! Quem saberá explicar?


É dizer nunca mais querer sentir isso, mas torcer para chegar logo ao seu coração. É saber que não é só o coração, o responsável por gerar paixões, uma vez que os olhos – essenciais aos homens – e os ouvidos – essenciais às mulheres – captam os sinais exteriores e levam à mente, traduzindo o que se passa, explicando ser efeito de substâncias liberadas através daquele simples contato, mas perdendo toda a razão da sua lógica quando essa mensagem chega ao coração.
Amar é saber que o simples fato de amar explica tudo, mas não pode ser explicado por nada nem ninguém.
É sentir todo esse turbilhão de sentimentos e ainda achar espaço para novos. É como tentar gostar do veneno que pouco a pouco lhe mata. É ter lógica e quebrá-la. É vestir-se e ficar preocupada se o outro a achará desarrumada. Pensando bem, é simplesmente ficar preocupada! É rir do nada. É simplesmente ser simples e ao mesmo tempo, deixar esse simples tornar-se complexo. É saber explicar que 2+2=4, as integrais da matemática e não saber explicar o porquê de por ele estar apaixonada, logo por ele. É ver nos menores gestos, os grandes momentos. É perder a respiração em meio a um ambiente lotado por oxigênio. Amar é querer achar explicações óbvias para algo que não precisa ser explicado, apenas vivido, presenciado. É achar no brilho do olhar, na intensidade do sorriso, no nervoso das falas, no toque suado das mãos, na aparente surdez ao exterior e no silêncio do beijo, aquilo que a vida nos oferece espetacularmente: o amor!
Amar?...
Sinceramente, não sei como explicar!





(Por: Ana Lieby BC *-*)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Convite da Loucura

A loucura resolveu convidar os amigos almoçar em sua casa. Após o almoço, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de pique-esconde?
- Pique-esconde? O quê é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Pique-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar por você. E o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
- 1, 2, 3, ... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez escondeu-se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele embaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e seus amigos iam se escondendo.
O Desespero ficou apressado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- Cem! - gritou a Loucura - Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar par o lado a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos quando, de repente, ouviu um grito. Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas. E é por isso que, hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre!

domingo, 13 de novembro de 2011

Sufoco...


Eu só queria escrever
Escrever pro vento
Pro nada
Escrever pra mim
Escrever pra esquecer
Escrever pra fazer parar de crescer
Tal lagrima
Tal sentimento

Escrever o que ta me sufocando tanto
Por dentro, acho que não só do meu peito

Escrever sobre tua risada
Teu jeito doce de falar dos teus amores
Do teu toque engraçado
Do teu abraço amigável
Dos nossos momentos
Dos teus olhares
Tuas loucuras
Nossas viagens
Nossas fofuras
Mas principalmente,
De como tenho que te esquecer
Mesmo estando perto
De como tenho que aprender a te perder
Quanto mais te venho a ter
Não como eu queria
Não, assim não seria...


Escuto-te,
Respondo,
Rio,
Convivo,
Mas nem sempre é um sorriso que em mim,
Por dentro,
Crio...



Por: Ana Lieby.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

“Rostos...”

Essa cara que te mostro
Nem sempre é a minha verdadeira
A cara com que acordo

Não é a mesma que me vês a tarde inteira.

A minha cara de tristeza
Minha lágrima camuflada
Meu sorriso quase ator
Um olhar revela-dor



Minha cara são mil caras
Depende do que me fazes
De como e quando me vês
Minha cara nem mesmo é minha
Na vontade que surge de me esconder

Minha cara, minha mentira
Minha verdade, faces da minha vida
Minha cara...

Afinal, de que coroa estamos mesmo a falar?




Por: Ana Lieby^.^

Ilusão...

"- Espera-me? Eu vou te esperar...

  - Será?... "

Eu te esperei e ainda espero

Mas tu fostes e não mandastes o endereço

Deixaste outro no teu lugar

Transformaste-te todo, só não o olhar

Esperei-te e ainda espero

Mas outro, não esse em que agora estás

Chorei, escrevi, sonhei e suspirei por ti

Tu ristes, mudastes, nem mais me olhavas

Pergunto-me se naquela cena,

De novo, iludiria-me; eu, chorosa pequena

Com a mesma pergunta:

 "Me espera?"


Por: Ana Lieby='.'=

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carta

Eu vi esse texto no tumblr de uma amiga minha, e me ajudou muito no momento que eu precisei. Espero que ajude a todos que lerem também ;D



Oi, eu sou o único homem que será sempre fiel a você. Eu sou aquele que jamais irá te abandonar. Lembra daquela última lágrima que você derramou? Sabe porque você parou de derramá-la? Porque eu derramei por você. Eu sei que às vezes você reclama da sua vida, às vezes você me culpa por algo que aconteceu, mas eu sei o que é certo pra você, e quando você sofre, eu tento sofrer por você, pra você não ter que sentir toda essa dor. Eu faço milagres, você não sabe, mas eu estou planejando o seu futuro, e os planos que tenho para você, irão te fazer muito feliz. Sabe aquele amor não correspondido? Eu coloquei na sua vida, para você aprender o que é amar, e saber valorizar ao verdadeiro amor, quando ele chegar. Porque eu fiz a sua alma gêmea. Sabe aquela pessoa que você perdeu? Pois é, da mesma maneira que você amou ela, eu amo, e estava precisando dela aqui no céu. Você também não sabe, mas quando as pessoas dizem que eu não existo, eu sinto uma dor tão forte, eu tenho um coração, e ele é enorme, eu amo a todos, eu nunca vou abandonar ninguém, e quando algumas pessoas não me têm no coração, foi porque elas resolveram me abandonar. Sabe aquela vez em que você ia morrendo? Pois é, eu te segurei, eu não quis que aquilo acontecesse a você, eu não queria você comigo agora, porque os planos que tenho para você precisam ser realizados aí na terra. Eu fiz o mundo, eu fiz o amor. E antes de você nascer, eu já tinha escrito a sua história. O que acontece hoje, eu recompenso amanhã. Sabe quando você se tranca no quarto e começa a chorar? Eu estou chorando com você, eu estou te abraçando, você não pode sentir, mas eu estou ao seu lado. Sabe quando o mundo parece estar todo contra você? Pois é, eu não, eu nunca vou te abandonar, eu nunca canso de você, eu nunca quero o teu mal, eu só quero te abraçar e te ver feliz. Eu te conheço como ninguém, o teu coração está aqui na minha mão, eu posso sentir os batimentos. Eu nunca descanso, porque eu sei que você precisa de mim 24hrs ao dia. Sabe quando você deita na sua cama e reza? Pois é, eu estou te ouvindo. Sabe quando aquele seu pedido não é realizado? Pois é, coisas melhores irão se realizar, e aquilo não era o bastante. Sabe todo esse sofrimento que você está passando? Pois é, eu estou acompanhando, e eu tento falar no seu ouvido que isso tudo vai passar, mas você não me escuta… Eu sempre te escuto, mas você não quer me ouvir, por favor, não me culpa, não me julgue, eu tenho tantos planos para você. Eu te amo, e jamais vou deixar você na mão.
                       Com amor, Deus. 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Apenas o Fim.

“Meu amor... Não! Meu anjinho... Nãão! Minha linda... Não,
não, não... Já sei! Minha vida...
Hoje acordei com uma agonia, um aperto... Na verdade, era
medo... Medo de te perder! Sonhei que você partia. Sonhei que me deixaria... ou melhor, chorei nesse terrível pesadelo. Sufocado fiquei com tanta lágrima. Doente fiquei com tanta dor. Com saudade definhei aos poucos...
Fui sendo deixado pelo amor. Minha vida, como doeu! Como era grande a angústia de saber que não mais tinha tua atenção, não mais tinha tuas carinhosas mãos, teu incomparável coração, que não mais era a tua razão de viver... 
Passei horas de frente à minha escrivaninha, sem sono, apavorado, escrevendo pra ti, algo que me fizesse provar pra mim mesmo que tenho capacidade de te mostrar um pouco do meu amor por ti...foi uma necessidade que tive de mostrar meu desespero
em pensar que hoje posso acordar e ver que estou sem teus olhos pra me fazer me enxergar de verdade. Meu desespero em pensar que posso acordar sem tua voz me acordando no despertador do meu celular. Sem teu sorriso me pedindo pra parar de pensar besteiras, com a certeza de que não iremos acabar. Acordar e saber que o dia em que por brincadeira escrevi um pedido de casamento no teu livro de biologia não passaria agora de lembrança... Que, também, seria lembrança teu rosto levemente rosado, tão fofo, abobalhado, tentando disfarçar a vergonha me mandando virar e parar de riscar teu livro.
Como dói parar pra pensar na vida sem ti.
Os beijos que ficarei sem receber. Aquele nariz que ficarei sem tocar. Suas bochechas que adoro acariciar. Sua simples presença que me faz respirar tão bem, faz-me sentir um alguém que eu queria ser a todo tempo. Preciso da tua risada para achar que sou engraçado. Preciso da tua atenção para me sentir importante. Preciso da tua mão para atravessar a rua e sentir que estou te protegendo. Preciso do teu perfume pra perceber como os pássaros ficam ao aspirar ao mais suave dos aromas florais. Preciso de ti para, alucinado, procurar palavras que expressem meu amor, sabendo que não as acharei. Preciso de ti pra tentar ser um Shakespeare que nunca serei, mas que me fazes achar graça em minhas falas abobalhadas. Preciso da tua presença pra simplesmente não cair na situação de olhar para a cadeira ao lado, comentando algo engraçado, e perceber que cai uma lágrima tão cruel, tão impiedosa, tão exagerada, tão tortuosa ao ver que não estavas ali. Ao saber que não estarias lá fora. Ao saber que não estarias no céu como a minha mais linda estrela, ou como meu mais lindo olhar da lua. Ao saber que não me darias o raiar do sol... Ao saber que estarias fora da minha vida. 
Não quero, amor, em hipótese alguma, sentir tal dor. Ou pior, causar-lhe esse horror! Quero fazê-la sentir-se como me sinto, alguém que sabe para que vive... Alguém que aprendeu a razão de um sorriso, a razão de amar... Quero que confies em mim na nossa primeira vez, assim como confiaste quando demos o nosso primeiro beijo. Quero que confies em mim ao dizer sim ao meu pedido de casamento. Quero que confies que posso ser pai dos nossos filhos. Quero que me deixes ser ladrão por um dia e me deixes roubar um pouco da tua segurança e me acalmar ao ter pesadelos como esse que tive há pouco. Quero apenas, minha vida, que nunca me deixes... Mesmo faltando inúmeras falas, acho que pude passar um pouco da minha ânsia, do meu desespero, da minha agonia ao sonhar em te perder...é porque eu te amo tanto...”

- Oi, amor! Eu queria te falar uma coisa que passei a noite
fazend...
- Agora não importa, tenho algo mais importante a dizer: Olha, me esquece, ta? Não dá mais... Não, eu não te amo mais!
- Como assim? Não to te entendendo...
- Não me faça explicar, por favor!
- Mas...pelo menos leva contigo essa carta, quero que a guarde com o mesmo carinho com que eu escrevi.
- Não, não, não, não... Não, eu não te amo mais!
Ela, então, sai sem mais explicações. Ele, sem reação, ficou chorando, mais desesperado do que ao acordar de seu pesadelo. Ficou desnorteado, sabendo que agora não bastaria escrever uma carta apaixonada... Ele a olha enquanto a vê sair de sua vida.
Não era só mais um pesadelo. Quisera ele! Era a verdade...Depois de muito tempo ele finalmente viu um papel que ela havia deixado cair na pressa em ir embora. Pela data e pela letra, ela havia escrito no dia anterior. Leu, e sem forças, debruçou-se no chão preso àquele papel que explicava o motivo da sua dor:

“... A vida doerá menos com a tua
Inexistência do que saber que fui eu a transmissora a ti
Dessa doença
Se eu soubesse que te perderia ao ter de volta a vida...”

Escrito por Ana Lieby e adaptado por Ingrid Carvalho.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"O URSO"





Marrom...
Ele era
marrom, quase creme
Tão fofo, grandão e leve
Olhos bem redondos
 
Castanhos, convidativos
Focinho
marrom escuro
Assim como suas
orelhas
E totalmente
macio
 
Tão macio...
 
Que chega a nos convidar a
esmaga-lo
Com fortes
abraços
 
Mas seu charme era a manchinha
Marrom escura, assim como suas narinas,
Que possuía ao
redor do olho direito
 
Tão único
Tão
especial
Tão
perfeito...

Mas, sabe
Acho que não o
mereço
Mal o abraço
Mal o beijo

Apenas o deito em
minha cama
Às vezes
longe de mim
Desculpa, mas ele
me traz lembranças
Me faz
lembrar de ti
 
...Cuida bem dele, ta?
 
Ah! Estavas certo
Ele não é um
urso, e sim, um cachorro
Mas
não o chame assim
Ele
não gosta   
Ele não late
Ele apenas te
conforta
Apenas te
abraça 

Na verdade... não o queria deixar
Mas comigo, não seria justo ficar
Amo-lhe demais
Mas
demonstrar carinho, não posso mais
Só não o
a outra pessoa
Ele ficaria
magoado
Ela não saberia dá-lo o devido
valor
Como fiz
A ponto de
deixar com você
Um dos pedacinhos seus que havia em mim.


Por: Ana Lieby*-*

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia do Amigo!

Nossa, que dia especial né ?Eu penso que datas como essa deveriam ser celebradas mais de uma vez por ano...afinal o que seria da gente sem os amigos ?! Clichê, mas é a pura verdade...você pode estar no fundo do poço, mas se tiver amigos de verdade, sair de lá vai ser moleza. Não digo que quem tem amigos tem tudo, afinal, nosso tudo é Deus. Mas que prova maior de amor Deus pode nos dar do que nos presentear com verdadeiros anjos na Terra, os amigos...


Pra falar a verdade eu queria estar agora era com eles, os meus amigos...fazendo zoada, bagunça, rindo, tirando fotos, etc. Queria era não ter tempo pra estar aqui escrevendo. Mas já que não foi possível, estou homenageando eles por aqui. Só avisando que essa postagem vai ser enoooorme, afinal, as pessoas que fazem muito por mim o ano inteiro, merecem o meu reconhecimento nesse dia. Eu queria agradecer por ter vocês na minha vida, obrigada pelos conselhos, pelos momentos, pelas histórias que eu vou contar, pela presença. Queria agradecer àqueles que nunca desistiram de mim e dizer que sempre vocês vão estar nas minhas orações, afinal, no que vocês precisarem ou eu ajudo ou eu mando buscar a ajuda kkk'. Mesmo que um dia não tenha mais contato com alguns, saibam que vou levar um pouco de cada um comigo, a minha vida inteira. Depois desse falatório todo, tem um texto aqui que eu fiz algumas adaptações no original que eu tinha escrito já faz um tempo, e achei adequado pra essa data.


"O Amigo"
Parecia só uma pessoa a mais
No seu ciclo de convivência
Mas o tempo sempre nos traz
Um baú cheio de experiência
E de "um qualquer" faz
Um amigo de verdadeira essência


São vividos inúmeros momentos
Os risos são sempre compartilhados
Além dos choros e alentos
Para não nos sentirmos abandonados
Mesmo na hora de tormentos
Ele estará ao seu lado


Para ser amigo não tem idade
Basta ser um bom companheiro
Tentar trazer ao outro felicidade 
Mas ensiná-lo como ser guerreiro
Com uma verdadeira amizade
Não há necessidade de desespero

De que importa onde é o lugar pra se encontrar?

De que importa ter ou não as palavras certas pra falar?
De que importa conversar até madrugar?
De que importa se, às vezes, só sabem brigar?
De que importa, depois, as lágrimas enxugar?
De que importa, por fim, o carinho declarar?


Enfim, amo vocês imensamente ♥
Eu ia colocar fotos reais aqui, mas podia dar problema, daí eu desisti da ideia. E pra isso existe o orkut, facebook, etc. O meu papel acaba aqui, beijos.


Por: Ingrid Carvalho.