sábado, 30 de abril de 2011

Discurso 15 anos



      Estou disponibilizando aqui o discurso que eu fiz para o meu aniversário de 15 anos (quem esteve lá aprovou kkk) e ele fala de boa parte do que eu consegui absorver do que é a vida, de uma forma geral.    
    Para começar a falar da vida, nada mais natural que começar do nascimento. Estávamos na maior tranqüilidade, segurança e proteção dentro do útero e, de repente, uma ruptura traumática e nascemos. Sim, traumática. É por isso que a
s pessoas se assustam quando acontece uma coisa muito boa e acabam sabotando aquilo, pois a cada vez que nos aproximamos daquela tranqüilidade achamos que vai acontecer outra ruptura. É a velha história, muita esmola o santo desconfia, isso não vai durar, vou levar uma ducha de água fria... Por que não conseguimos simplesmente curtir com gosto, sem reservas? E aí que entra o amor... Amor é o sentimento que temos por uma pessoa cuja presença nos provoca a adorável sensação de aconchego que perdemos ao nascer.

A primeira infância é o tempo em que podíamos fazer todas as besteiras que não éramos repreendidos. O tempo que comer e dormir eram as atividades que ocupavam todo o nosso dia...ah, Bons tempos...kkk. Mas eles foram tão improdutivos que não ocupam nem espaço em nossa memória. Porque não fomos feitos para viver na comodidade, e sim para levantar e fazer a diferença.

E é na infância que começamos a nos destacar realmente, pois nossos dons começam a aparecer. Quem nunca presenciou a felicidade de uma criança quando começa a descobrir como funcionam as coisas? O mundo do conhecimento é um mundo de encantamento. E realmente acreditavamos que o mundo era feito de magia, que só existiam pessoas boas na vida, porque gente má só existia na televisão. Acreditavamos que um dia iria aparecer aquele príncipe encantado e todos viveriam felizes para sempre. Mas aí a gente cresce, e era uma vez os contos de fadas. Deles não restam quase nada. Vou falar uma coisa pra vocês...hoje, posso estar fantasiada de princesa, arrumada, unhas pintadas, coroa e etc. Mas amanhã, quando eu acordar, vou estar com a maquiagem borrada, cabelos assanhados, esmalte saindo das unhas e no lugar da coroa, uma fivela de peixinho quebrada. É assim que eu percebo a diferença entre sonho e realidade.  A magia acabou, fazendo com que a carruagem volte a ser abóbora, o príncipe vire sapo e que do sapatinho de cristal não restem nem sandálias havaianas kkk’. E ah, como esse choque dói.
Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer.
Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo. Estamos crescendo e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva... E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos. De repente, Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.
Sinceramente, acho que não deveria acontecer tudo dessa maneira. Como ainda estou aqui nessa idade, vou cuidar para que nada disso aconteça, para que a pessimismo não tome conta do meu coração e para que eu consiga sorrir mesmo diante das adversidades.

           
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto.  Que tal aproveitarmos o Hoje ?


Por : Ingrid Carvalho (a perfeita conciliação entre Lia Ventura e Isadora Montenegro)

Dinheiro... O novo deus do mundo...



É longo, mas acho que vale a pena, gente!!^^

Dinheiro...
Dinheiro...
Dinheiro...
Aparentemente a única palavra existente no mundo!
Mas será mesmo o dinheiro uma grande fonte de alegria?
Muitos, ou melhor, grande parte diria que sim, afinal, se a maioria não defendesse essa tese, o mundo não seria essa revolta que é hoje, movido por dinheiro e não por sentimentos.
Sei que sempre parece meloso ou ‘coisa de menina’, essa parte de falar de sentimentos, mas não! Os sentimentos não se resumem só a amor, raiva e alegria, não!
Existe também a ambição, que com a quantidade certa, torna-se indispensável ao homem... Assim como a inveja e o querer ser único, afinal, que mal há querer ser diferente dos demais? Mas claro, nunca os desmerecendo!
Entre diversos outros...
Sei que muitos disseram, ao ler a pergunta ‘dinheiro traz mesmo felicidade?’, que sim, ou que pode ajudar a trazer... Mas será que é só isso? Será que não traz também consigo o desrespeito, a ambição demasiada, a falta de caráter, a discriminação, a violência, tristeza, mortes, entre outros?
Quando olhamos para a parte da saúde... Uma pessoa de classe alta, ao ter uma simples gripe, é levada urgentemente ao Pronto Socorro e atendida instantaneamente, sempre com médicos ao seu dispor, não se preocupando se há mais pessoas com casos mais graves do lado de fora da clínica... E quando olhamos ao cidadão de classe baixa? Uma simples gripe? Que nada, deve ser apenas resfriado, virose, tome ‘dipirona’ que passa... Essas seriam as palavras de um médico (que hoje em dia está raro de se encontrar sendo responsáveis e dignos de receberem o nome de ‘salvadores de vida’!Claro, não são todos!) e passados dois dias após aquela ‘consulta’ (se é que podemos denominá-la assim), descobre-se que a criança tinha tuberculose e morrerá por falta de dinheiro!
Isso é justo?!
Por causa de um papel, uma criança pode morrer ou não?
Esse papelzinho tem se tornado, ultimamente, um deus diante de nossa sociedade. Para falar a verdade, eu prefiro um ofício e um lápis, a um papel moeda e mortes. Pode parecer mesquinhez, mas confesso, também sou fã do dinheiro, mas não para poder... Digam-me, este poder todo, onde vai parar? No lixo? Quando morremos, fará diferença estarmos em uma terra pouco areada ou uma menos areada? O corpo se levantará do túmulo para reclamar? Ah se fosse assim... O mundo estaria ainda mais louco!
Uma roupa a mais, uma casa a menos, é essa a diferença de quem tem dinheiro? Infelizmente não, nos dias de hoje, como já disse acima, o dinheiro está podendo até escolher quem morre ou não... Está como um novo deus do mundo! E a culpa não é dele... Digam-me agora que um papel tem poder persuasivo e a noite ele vem à sua cama dizendo-lhe o que fazer? Somos nós, homens, os responsáveis...
Mas como lhes disse senhores, o dinheiro me chama a atenção também, uma vez que pude perceber que só com ele eu poderia dar uma boa saúde aos que amo, uma boa moradia, uma boa condição de vida e ainda ver brilhar os olhinhos daquelas criancinhas de rua, ao dar-lhes um simples bombom... Mas baseia-se em boa parte nisso!
Para quê vou querer dinheiro se não para compartilhar e tentar ajudar meus entes queridos?... Para mim, vale mais a ação e palavras do que papéis e materiais...
É com aquele brilho no olho, aquele sorriso (isso sim, é o que mais prezo da vida), aquele abraço, aquele beijo, aquele carinho, que consigo satisfazer minha alma... o dinheiro nos enche a barriga, os dedos, o pescoço, mas não a alma...
De que adianta estarmos felizes com o high society e não conosco mesmo?!
Como iremos ajudar aqueles que amamos se não podemos ajudar nem a nós?!
Mas acho que estou pondo subjetividade demais aqui, e o que o mundo hoje quer é objetividade, então vamos lá!
Não vou muito longe, Cazuza, grande ídolo musical, morreu com AIDS, sem contar é claro com todas aquelas drogas que ele tomava, e não para por aí, grandes famosos estão envolvidos com drogas, pois o muito dinheiro que tem, não lhes traz a felicidade que pensavam que iriam ter... Maysa Monjardim, a grande cantora, não faz muito tempo que vimos em uma minissérie a trajetória da sua vida, mas me digam, ela queria dinheiro não é mesmo? Mas e depois de consegui-lo, teve o que queria? Ela despertara para a vida e vira que quase tinha perdido o seu filho... Mas a vida foi um pouco cruel, lhe limitando seu tempo com o filho...
Enfim, desculpem-me os familiares das pessoas citadas acima, desculpem-me se muitos aqui não aceitam o que disse, mas como este país tem expressão livre, só quis expor o que eu achava, e ainda assim, não acho que tenha conseguido o que eu queria...


Por: Ana Lieby

domingo, 24 de abril de 2011

Apresentação

Você, caro visitante, deve estar pensando: Pra que fazer só MAIS UM blog? Se você acha que nós somos apenas duas menininhas querendo falar das nossas "vidinhas" aahhh, você tá muito enganado. Dê-nos uma chance e verá que aqui você achará algumas coisas muito úteis. Não “úteis” como: dicas para escolher aquele modelo de calça perfeito pra você; ou como ser sempre fashion....Faremos você viajar muito alto nos nossos pensamentos, mas também faremos você melhorar sua realidade. Falar do mundo em que vivemos é chato? É clichê? É rotineiro? Que seja! Você nunca viu Ingrid e Lieby se juntando pra falar de um assunto. Aqui terá um pouco para cada gosto. Quem nunca pagou um miquinho básico? Levou um fora? Uma queda? Falou besteira? Ou fez algo para ficar gravado na memória de alguém pra sempre? Nós mesmos é que não ficamos fora disso.
Permita-nos apresentar primeiro. 



='.'= Ana Lieby... Ooooiiii gente!!!... Como falar de mim? Hum... Não é nada fácil esse desafio sabia? >,< (Acho que é por isso que se chama “desafio” né? ¬¬' kkkk)
No 1º dia de setembro de 1994 nascia uma nova definição de loucura kkk... No dicionário “loucura” refere-se ao fato de ser louco, na vida, essa palavrinha refere-se à Ana Lieby. Sou a ‘paradoxalidade’ em pessoa! Tímida e extrovertida, calma e impaciente, chorona e sorridente, ‘lesada’ e inteligente, maluca, estressada, revoltada, romântica, supeeer desastrada... Já ganhei o prêmio de mais simpática da sala no 'Banana of Gold';  caí no colo do motorista do ônibus (você deve estar se perguntando como, não,é? kkk); já chorei quando era pra rir e vice versa; e agora, (que era pra eu estar dormindo >,<) estou aqui me apresentando pra vocês^^...Enfim... Eu me defino pela vida... Pelo tempo... Através deles, vocês podem ir me conhecendo pouco a pouco! Sou uma pessoa que quer fazer da vida uma sala sem portas, onde na entrada haverá um enorme sorriso (afinal, como já dito antes por Clarice L.: há maneira melhor de se divertir do que divertir aos outros?) e como guia terá Deus, levando todos ao meu coração!
Enfim... Como diria a incríveeeel Clarice Lispector: "Quem sou eu? Sou uma pergunta..."



Oi gente, minha vez \o/ Meu nome é Ingrid Carvalho, nasci em 31 de Outubro de 1995, ou seja, tenho 15 anos (inner: jura? Se você não tivesse dito ninguém descobriria >.<). Costumo dizer que sou uma pessoa de contrastes, mas que ser do sexo feminino não o é?. Além de tudo que a Lieby já disse, prefiro me definir como “uma garota que procura ter Deus no coração” (daí você já pode concluir todo o restante).... Não tenho um estilo musical ou de roupa ou de pensamento a seguir, visto e escuto aquilo que é confortável ou que eu ache adequado pra situação, por isso não gosto que me rotulem. Tenho desejos de mudar rotinas, pensamentos, opiniões e descobri por onde vou começar a tentar mudar pelo menos o “meu” mundo. Essa mudança vai começar nesse blog. Eu acredito e você?
Obs: Para que eu não acabe comprometendo muito do meu pessoal, resolvi me inspirar em Fernando Pessoa e criar alguns heterônimos (não é distúrbio de personalidade tá? kkk, é só que eu muitas vezes vou ter que expor algo que eu não estou sentindo ou que não acredito para levá-los a uma reflexão). Então vamos lá, Lia Ventura é aquela garota que é movida a sentimentos, com uma sensibilidade incomum ela acredita que as pessoas tem sempre uma essência boa e por isso perdoa a todos facilmente. Isadora Montenegro é a pura racionalidade, tenta manter a verdade e o bom senso como foco, fixando seus pés totalmente na realidade dos fatos. Todos os meus textos têm um pouco das duas, mas quando eu puxar mais para um lado eu vou identificar no final.

Se você é um daqueles visitantes que citamos no começo, espero que tenhamos começado a responder suas dúvidas, ou se você só estava atrás de mais distrações desse atual mundo louco, esperamos ajudar nos próximos posts!
Mais adiante serão explicadas todas as categorias que trabalharemos no blog. Quem quiser dar sugestões, coloca na caixinha de comentários ok? =D

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